segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A MANEIRA PESSOAL DE VIVER O RESPEITO


A MANEIRA PESSOAL DE VIVER O RESPEITO

1. Habitualmente consigo um ambiente de compreensão e de aceitação na família ou na classe.

(Este ambiente está baseado em um conjunto de pequenos detalhes. Por exemplo, escutar aos demais com atenção, evitar críticas infundadas, cuidar o tom de voz e gestos que mostram desprezo).

2. Reconheço a possibilidade radical de melhora dos demais.

(O contrário é a tendência a "rotular" aos demais, mostrando que este julgamento é permanente. Por exemplo, que um filho/aluno não é confiável ou que outro sempre será inútil no estudo).

3. Tenho claro que as coisas estão a serviço das pessoas, e portanto não têm direitos.

(Trata-se de cuidar das coisas para que as pessoas possam aproveitá-las. Por exemplo, não permitir o uso de algum objeto por medo a que um jovem possa danificá-lo - ainda que haja recebido uma instrução adequada de seu uso - não é mostrar respeito por esse objeto, mas, ou melhor, uma falta de respeito para com o jovem).

4. Atuo habitualmente com a idéia clara de querer beneficiar aos demais.

(O falso respeito leva à pessoa a não beneficiar aos demais porque não quer "meter-se" na vida alheia, ou porque não quer receber alguma resposta brusca do outro).

5. Tento não atuar quando creio que, mediante a ação, posso prejudicar a outra pessoa.

(Existem ocasiões em que não seria prudente tentar influir sobre outra pessoa. A ação poderia causar mais danos que benefícios).

6. Reconheço que diferentes pessoas requerem ser tratadas de maneiras diferentes e, portanto, ser respeitadas segundo suas condições e circunstâncias.

(Uma pessoa doente e fraca requer ser respeitada de uma maneira diferente de outra que dispõe de força, vontade, e saúde. Deve-se respeitar ao professor de um modo diferente que a um familiar).

7. Antes de atuar em relação com outra pessoa, consigo a máxima informação possível sobre sua situação.

(Desta maneira será possível atuar no momento oportuno e ajustar a ação às necessidades reais dessa pessoa).

8. Trato a todos com o respeito que merecem.

(A todos como filhos de Deus, e aos próprios pais, aos colegas, aos amigos, às autoridades civis, etc. de acordo com a dignidade que lhes corresponde).

9. Nas conversações com os demais, evito os julgamentos generalizados, as críticas indiscriminadas e, em geral, os preconceitos de qualquer tipo.

(Nas conversações, se podem notar com bastante clareza determinados tipos de falta de respeito. Também se nota as pessoas que preferem calar-se se não têm nada positivo que dizer).


10. Penso na melhor maneira de ajudar aos demais, reconhecendo que não existem "receitas mágicas" que servem para todos.

(Uma "receita", de fato, mostra que consideramos a todos por igual. Por exemplo não costuma ser útil - e inclusive pode ser uma falta de respeito - pretender impor a outro algo que fazemos em nossa própria família).

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